O presidente da Petrobras, José Gabrielli, não descartou ontem a possibilidade de reajuste do preço da gasolina. Segundo ele, é difícil fazer previsão porque até chegar à rede varejista existem vários fatores que podem influir na valorização do produto, como o impacto das oscilações no mercado internacional e repasse ao consumidor final de despesas como impostos e margem de lucro.
Desde 2009, observou Gabrielli, o preço do litro de gasolina está fixado em R$ 1,05, nas refinarias da estatal que responde pela formação de um terço da valorização do combustível no comercio varejista. No entanto, assinalou o executivo, caso haja aumento da demanda em razão da queda na oferta do etanol, o país terá de recorrer à importação.