130 homens da força nacional estão atuando na cidade de Teresina desde a noite do último sábado. Entretanto, o governo do estado solicitou que viessem ao Piauí 1.030 integrantes do grupo especial para substituírem os policiais militares que estão paralisados dentro do que chamam "operação polícia legal tolerância zero", através da qual reivindicam melhores condições de salário e equipamentos. Na tarde deste domingo, mais integrantes da corporação desembarcaram no aeroporto Petrônio Portela.
A greve foi considerada ilegal pelo tribunal de justiça do Piauí e a determinação é de que os policiais retornem aos seus postos imediatamente. Segundo a determinação do desembargador Luiz Gonzaga Brandão, a segurança é direito essencial do cidadão e a constituição federal proíbe greve do setor militar.
De acordo com o governador, o governo está elaborando um projeto de lei para enviar à assembléia legislativa do Piauí referente ao aumento salarial dos militares para os próximos quatro anos. Segundo Wilson o aumento será satisfatório para a classe, mas, como gestor, tem de ter controle sobre a lei de responsabilidade fiscal, bem como da capacidade de pagamento dos cofres do estado. Já está em andamento um processo de aquisição de 2.500 coletes a prova de balas.