sarampo é um problema em todo mundo. Assim como o Brasil, mais quatro países da Europa perderam o certificado de eliminação da doença, na última semana de agosto. São eles: Reino Unido, Grécia, República Tcheca e Albânia. No primeiro semestre de 2019, Cazaquistão, Geórgia, Rússia e Ucrânia concentraram 78% dos casos da doença na Europa. Nos EUA, o número de casos também é crescente desde o início deste ano. No Brasil, são 2.753 casos confirmados em 13 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí.
Diante desses cenários, as pessoas que vão viajar, tanto para destinos nacionais quanto internacionais, devem se certificar que estão em dia com as doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, do Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, a recomendação é duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade; e uma dose para a população de 30 a 49 anos de idade. Os pais também precisam ficar atentos. Atualmente há ainda a recomendação do Ministério da Saúde de aplicar uma dose extra, a chamada ‘dose zero’ em crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. Esse público está mais suscetível a casos graves e óbitos.
Se não houver esses cuidados, a viagem pode trazer surpresas desagradáveis. Além de pegar sarampo, a pessoa também pode transmitir para outras pessoas, principalmente durante os deslocamentos em avião, ônibus e metrô. São ambientes fechados com grandes aglomerações de pessoas. Caso ocorra a contaminação pelo vírus, é importante que a pessoa perceba os sintomas e, ao chegar no destino final, procure imediatamente uma unidade de saúde e informe ao médico quais foram os destinos da viagem. A partir do caso suspeito, o Ministério da Saúde juntamente com a Anvisa inicia o bloqueio vacinal, ou seja, faz busca ativa de todos os passageiros que estiveram no mesmo voo.
Antes da viagem para áreas de risco, as pessoas – adultos e crianças- devem tomar alguns cuidados, tais como, localizar a carteira de vacinação e ir com ela a uma das mais de 36 mil salas de vacinação, da rede SUS, ou de uma clínica particular credenciada, para renovar, se necessário, a vacinação contra sarampo, com pelo menos 15 dias de antecedência à viagem. Além de estar com a situação vacinal atualizada, o viajante deve incluir o cartão de vacinação entre os documentos da viagem.
Fonte: Ministério da Saúde