A informalidade está cada vez mais crescente no Brasil. Nas ruas de Parnaíba essa realidade é visível. Embaixo do calor escaldante, esses comerciantes que subsistem através da venda de produtos variados se arriscam para levar o pão para dentro de casa, mas o pior vem com a chuva, quando o movimento de pessoas no centro comercial  fica mais tímido. 

 

Tradicional banca da dona Mercê. Ela trabalha há mais de 20 anos com a venda de peças de roupa.

É preciso ter força de vontade e organizar bem as despesas para não acabar se desesperando com as contas. O ambulante João Batista, que vende máscaras de tecido no Centro de Parnaíba, falou à TV Costa Norte sobre as dificuldades em arcar com seus gastos mensais. “Por enquanto a gente vai ’empurrando com a barriga’. […] As vendas estão difíceis. Ontem mesmo eu não vendi nada por causa chuva, mas aí, a gente vai levando”, lamentou.

 

Ao ser questionada sobre as dívidas, outra vendedora disse; “A gente vai enfrentando do jeito que pode [com as contas mensais] vai pagando aos poucos até quitar a dívida”, brincou. 

 

Com esforço e perseverança, esses profissionais seguem na busca pelo pão de cada dia, sem deixar de lado as esperanças de um amanhã melhor.