edp3f1-folhapress1441966455O uso do cinto de segurança no banco de trás de veículos é negligenciado pela maioria dos piauienses. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, e apontam que apenas 23,7% da população do Estado utiliza o cinto de segurança no banco de trás do carro. Esse hábito acaba potencializado as consequências de acidentes, cada vez mais comuns nas estradas do Piauí. 

Falta de informação e sensação de segurança são alguns dos fatores que levam os piauienses a serem os campeões de uma estatística alarmante. “Infelizmente, no Piauí, as pessoas não têm o hábito de utilizar o cinto de segurança da maneira correta. Alguns acham que o banco traseiro proporciona uma segurança maior, o que é comprovadamente equivocado. Em uma batida, até mesmo de menor proporção, o impacto sobre o corpo do passageiro do banco de trás é muito forte”, avalia a diretora da Escola de Trânsito do Detran-PI, Jeovana Moura. 

O uso do cinto de segurança por todos os ocupantes do veículo é obrigatório por determinação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O motorista ou passageiro que não cumprir a lei está sujeito a pagar uma multa de R$ 127 e perde cinco pontos na Carteira de Habilitação. “As pessoas devem se conscientizar da importância, da necessidade do uso, não por obrigatoriedade, ou para escapar da multa, mas sim para proteger a vida. Em uma colisão, o cinto de segurança pode evitar até mesmo a morte”, pontua Jeovana. 

Para a diretora da Escola de Trânsito, a conscientização sobre a importância do cinto de segurança deve começar na formação dos condutores nas autoescolas. “Precisamos avançar cada vez mais na formação dos novos motoristas. A educação no trânsito tem que ser feita desde a base, para evitar essas práticas equivocadas”, avalia.

Fonte: Jornal O Dia