Após o incêndio que atingiu um dos blocos do Centro Administrativo Estadual, localizado na zona Sul de Teresina, o governador Wilson Martins (PSB) se reuniu ontem, 25, com representantes da Procuradoria do Estado, Controladoria Geral e gestores das pastas para discutir a ação do Governo nas medidas que deverão ser tomadas a partir de agora para dar continuidade aos trabalhos.
No bloco atingido pelo incêndio funcionavam as secretarias de Saúde (Sesapi), e de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet), além da Controladoria Geral do Estado.
“A ordem agora é acomodar os cerca de 250 funcionários das secretarias atingidas que estão sem local para trabalhar e tomar as medidas necessárias para que os órgãos não parem de funcionar. Se foi incêndio criminoso ou acidental será estudado pela Polícia Federal (PF) e pelos Bombeiros”, afirmou Wilson.
O laudo da perícia deve sair entre 15 e 30 dias. Para o governador, a presença da PF na perícia do local é necessária por conta das centenas de convênios entre o Estado e o Governo Federal que foram destruídos pelo fogo.
“As secretarias têm vários documentos de convênios com a União, principalmente a Sesapi. Perdemos tudo nessas secretarias, precisamos saber o que aconteceu e, nesse caso, a presença da PF faz parte dos trâmites normais”, explicou Wilson, que aproveitou para informar que já comunicou o ocorrido ao Ministério Público Estadual e Federal, Controladoria Geral da União, Ministério da Saúde e Tribunal de Contas do Estado.
O incêndio ocorrido na última segunda-feira, 25, foi o maior já registrado no Estado e já está sendo investigado pela PF. O fogo começou por volta das 19h e demorou mais de cinco horas para ser controlado.
Fonte: Meio Norte