O diálogo necessário sobre avanços e desafios no tratamento da hanseníase, bem como a qualidade de vida foram assuntos desenvolvidos em uma atividade realizada na manhã desta quarta-feira (24/01), no Hospital Colônia do Carpina, Bairro Frei Higino, em Parnaíba, através de uma intervenção do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, mais conhecido Morhan. Joelma Maria Costa, membro da instituição informou que no Piauí existem pouco mais de quarenta pessoas com hanseníase para cada cem mil habitantes, quando deveria ser de menos de uma pessoa.
Segundo Rosa Maria Duarte, membro do Morhan, o tratamento é demorado e a existência de pessoas com hanseníase, também conhecida como lepra, é mais comum do que parece. Por isso, a necessidade de mais atenção à doença e busca por identificação e tratamento, pois a hanseníase tem cura.
O Hospital Colônia do Carpina é um lugar que atende pessoas vítimas da hanseníase desde 1932 e até hoje é referência de abrigo para muitas pessoas em tratamento. O senhor João Batista Gueso Lobão, veio de Fortaleza (CE), e disse que depois de acometido pela doença foi abandonado pela família; mas encontrou uma família no Hospital Colônia do Carpina.
O Hospital Colônia do Carpina atende hoje 25 pessoas atingidas pela hanseníase. Em 2017, foram registradas 935 notificações de caos de hanseníase no Piauí. Em Parnaíba de 2013 a 2017 foram registrados 227 novos casos da doença. A hanseníase é mais comum do que parece, sendo preciso cuidado das pessoas para evitar a doença.
Fotos: Pablo Portugal / Reprodução Tv Costa Norte
Por Daniel Santos