Nos estádios e nos campos de várzea. Nas quadras dos grandes complexos esportivos às brincadeiras de travinha. Nas piscinas, tatames e até mesmo no luxuoso octógono dos novos gladiadores do UFC. Não tem jeito. Quando o assunto é esporte, basta fechar os olhos e confiar na certeza de uma vitória piauiense. O motivo de tamanha confiança está na identidade dos atletas da terra, simples assim. No DNA, eles carregam traços de superação. No peito e na alma ultrapassam barreiras. É assim para Sarah, Rômulo, Eduardo, Lauro, Cruz, Conceição, Helder, Massaranduba, Lucas, Carlos… Não precisa escrever os sobrenomes para saber que são campeões, com “C” maiúsculo.
Os atletas com a identidade Piauí trilham pelo mesmo caminho: o da conquista. Não se intimidam com as dificuldades e seguem em frente, na busca de suas realizações. Essa marca, que soa como um carimbo de qualidade, vem lá do fundo, da última gota da garra e superação. É um trabalho honesto, que passa por cima até mesmo das decepções. Frustrações estas do dia a dia de treinos, da falta de infraestrutura e, claro, das naturais derrotas. Os guerreiros não são imbatíveis – é difícil encontrar um – mas duros na queda.
Com uma armadura das cores da bandeira do estado, nossos atletas lutam. O verde traz a esperança de sempre persistir. O amarelo, a riqueza das medalhas. A estrela, um lugar no pódio após as batalhas. É assim para Sarah, com apenas 23 anos. Das glórias de uma medalha olímpica, a judoca piauiense relembra as responsabilidades pelo caminho. O topo do mundo do judô tem Menezes, tem Piauí.
Fonte: Globo Esporte Pi