Foto: Valdênia Santos

O problema do transporte coletivo em Parnaíba é notório por todos que dependem dele diariamente para se deslocar, já que a cidade conta apenas com o serviço da Cooperativa de Transportes Alternativos e Autônomos de Parnaíba Ltda (Coopertranp). Mas um problema pontual se agravou no bairro Piauí, um dos que mais cresceu nos últimos anos. Diariamente passageiros andam esmagados, disputando um lugar para se segurar, principalmente nos horários de pico.

No fim da manhã de terça-feira (26), a estudante Bianca Gabriela de 10 anos, teve seu braço machucado quando umas das portas se abriu. “Quando a porta abriu machucou o meu braço, até cortou por causa da pulseira que eu estava usando”, reclamou a estudante, que voltava da escola ao meio dia, em uma van superlotada. A estudante Vitória, de 13 anos, também já ficou com o pé preso em uma das portas. Após gritar, o motorista se deu conta e abriu a porta. Esse tipo de acidente acontece diariamente, principalmente nos horários de entrada e saída das escolas.

A estudande Grabriela, de 10 anos, teve o braço machucado quando umas das portas se abriu

Os usuários de transporte coletivo reclamam da superlotação, mas também reclamam quando as vans não param. “Todos querem ir para casa, principalmente no horário de almoço. Se a gente não para o povo diz que vai denunciar, se para reclama da superlotação”, dizem os motoristas.

“A gente ia pegar a van de 11h45, mas ela não parou, estava muito lotada. O jeito foi pegar a de 12h, mesmo estando lotada também, a gente queria era ir pra casa”, disse uma outra estudante, amiga de Gabriela.

O bairro conta hoje com cinco micro-ônibus que fazem diferentes linhas, contemplando quase todos os moradores, chegando até os novos conjuntos construídos pelo Minha Casa Minha Vida. São as vans 05, 30, 33, 96 e 106 o que ainda é insuficiente. Os micro-ônibus tem de 20 a 30 assentos, mas nos horários de pico chegam a transportar mais de 60 pessoas, entre crianças, adultos e idosos, o que acaba ocasionando pequenos acidentes.

Autoridades locais e a Coopertranp devem ter mais atenção com o problema. Isso é um descaso com a população que depende desse transporte diariamente para estudar, ir ao trabalho etc.