Se todas as nove candidaturas ao governo estadual, homologadas durante as convenções partidárias, forem registradas pela Justiça Eleitoral, elas poderão gastar juntas mais de R$ 50 milhões em campanhas, levando em consideração apenas o primeiro turno, onde cada candidato poderá gastar até R$ 5,6 milhões na campanha eleitoral. Em um cenário de segundo turno, esse valor se eleva para R$ 56 milhões, já que a legislação prevê teto de gastos de R$ 2,8 milhões por candidato.
O valor pode aumentar ainda mais, se levarmos em conta que o TSE determina o teto de R$ 3 milhões aos candidatos ao Senado, R$ 2,5 milhões aos que disputam uma cadeira na Câmara Federal e R$ 1 milhão para os candidatos à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
De acordo com a legislação, cada candidato a governador pode contratar até 1.654 pessoas para trabalhar durante a campanha. Já os que disputam uma vaga no Senado Federal poderão contratar com no máximo 827. Para os cargos de deputado federal e deputado estadual será permitido a contratação de 579 e 290, respectivamente.
É importante ressaltar que esses são números limites estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e não pode ser ultrapassado em hipótese alguma. O descumprimento da regra acarretará no pagamento de multa em um montante equivalente a 100% da quantia excedente ao teto, sem prejuízo da apuração da ocorrência de abuso do poder econômico.
Fonte: Jornal O Dia