“Casos de coronavírus devem triplicar no Piauí”, diz superintendente da Saúde
Na manhã desta sexta-feira (20/03), o programa Bom Dia Meio Norte conversou com o superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Saúde do Piauí, Herlon Guimarães, que falou sobre os dados do Coronavírus no Estado.
No início da noite de ontem, a Secretaria de Saúde divulgou um boletim onde foram confirmados três casos da doença na capital. “Ontem fechamos o boletim com 106 casos notificados sendo que tivemos três confirmados no nosso estado, estamos ainda com 65 casos sendo avaliados”, declarou Herlon.
Segundo o superintendente, as pessoas estão tendo a chance de que a doença se alastre e tenha uma maior dimensão. “Nós entramos nesse momento agora, então convocamos toda a população quem realmente pode ficar em casa, é esse o momento de isolamento social. Tivemos a possibilidade de ver esse vírus em outros países e podemos aqui no Brasil nos organizar para que a gente minimize alguns danos, a exemplo de alguns países. O momento é de ficar em casa, não é um treinamento, nós estamos na vida real. Nós não temos serviço de saúde que possa suportar essa crise desse tamanho, então temos que fazer a nossa parte”, disse.
Herlon Guimarães destacou ainda que as pessoas que tiveram contato com os três casos confirmados em Teresina estão sendo monitoradas pela Secretaria de Saúde. “No momento em que há uma suspeita de caso existe todo um protocolo a ser seguido, quando foi coletado exames estamos com número de 106 notificações, então todas essas pessoas estão sendo monitoradas, estão se mantendo informadas e o nosso serviço de saúde está dando atenção necessária”, salientou.
Sobre o próximo boletim, o superintendente declarou que a tendência é de que os números confirmados tripliquem. “O próximo boletim nós estipulamos para sair às 18h todo dia. É importante destacar que nós estamos iniciando o processo de ascensão, a gente ainda não está nele e com certeza nós teremos mais casos. No próximo boletim a gente deve chegar a quase triplicar os dados, passou de progressão aritmética para uma progressão geométrica”, afirmou.
Fonte: Meio Norte