A aliança Lula/Geraldo Alckmin já andou bastante, teve um empurrão grande no evento de domingo passado em São Paulo — com bastante e calculada exposição pública — mas agora vai entrar num processo de articulações de bastidores no mês de janeiro.
E somente em fevereiro as definições ficarão mais claras.
O que está consolidado até agora é que tanto Lula quanto Alckmin desejam formar um par na eleição de 2022. Falta o PT e o PSB se acertarem em torno de São Paulo.
O PT não abre mão de ter Fernando Haddad como candidato ao governo. Mas aceita não lançar nomes aos governos do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre, Pernambuco e Rio Grande do Sul — e, consequentemente, topa apoiar os candidatos do PSB nesses cinco estados.
O PT considera que já está cedendo a vice para o PSB e deixando de lançar candidatos em cinco estados.
Dezembro termina com o presidente do PSB, Carlos Siqueira, falando grosso e garantindo que, se o PT não recuar no caso de São Paulo, não terá acordo algum com o seu partido. Os dirigentes petistas avaliam que Siqueira vai acabar recuando. É essa a aposta.
E nas conversas sobre o tema gostam de lembrar que Alckmin terá sempre no bolso do colete uma alternativa para se filiar. O PSD, de Gilberto Kassab.
Fonte: Blog do Lauro Jardim