No segundo trimestre de 2022 registrou-se um incremento de 8,5% no quantitativo de pessoas com vínculo empregatício, seja ele formal ou não, em relação ao primeiro trimestre do ano, o que representou um incremento de cerca de 64 mil pessoas a mais ocupadas. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado esse incremento é ainda maior, da ordem de 15%, com cerca de 106 mil pessoas a mais empregadas. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
No setor privado da economia, comparando-se o segundo trimestre de 2022 com o mesmo período do ano passado, verifica-se que o maior aumento da ocupação foi para os empregados sem carteira assinada, um incremento da ordem de 40,9%, quando 77 mil pessoas a mais encontraram ocupação. Em termos de participação relativa, no segundo trimestre do ano passado as pessoas ocupadas sem carteira assinada representavam 43% do total de pessoas ocupadas no setor privado da economia, enquanto no segundo trimestre deste ano a participação relativa subiu para 53%, um incremento de 10 pontos percentuais.
O crescimento do emprego informal também foi expressivo no setor público do estado, quando comparamos o segundo trimestre de 2022 ao mesmo trimestre do ano anterior. Assim, nesse período, registrou-se um incremento da ordem de 77,2% no quantitativo de pessoas contratadas sem carteira assinada, o que representou cerca de 42 mil pessoas a mais ocupadas no setor público.
Contudo, na contramão da informalidade no estado, comparando-se o segundo trimestre de 2022 com o mesmo trimestre do ano passado, verificou-se um incremento das pessoas ocupadas como empregadores (empresários) com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ou seja, um aumento da formalização da ocupação nesse segmento. Assim, no primeiro trimestre de 2021, haviam cerca de 18 mil empregadores formais no estado, tendo passado para 31 mil empregadores formais no segundo trimestre deste ano, o que representou um incremento de 70,3%.
Fonte: IBGE-PI