João Miguel Silva, de 7 anos, uma das crianças vítimas de envenenamento na última semana em Parnaíba, teve o protocolo de morte cerebral aberto nesta terça-feira (27/08), pelo Hospital de Urgência de Teresina. O processo consiste em três exames realizados por diferentes médicos. Em dois desses exames clínicos, nos quais os médicos testam os reflexos neurológicos, Miguel não apresentou reflexos cerebrais. Agora, resta apenas um terceiro exame, feito por um neurologista clínico, que realiza um eletroencefalograma para verificar se ainda há atividade elétrica cerebral. Somente após esse último exame o protocolo pode ser considerado concluído. As informações foram repassadas à TV Costa Norte por fontes extraoficiais.

Relembre o caso

Segundo relatos, a mãe das crianças, ao retornar do trabalho por volta das 18h da última quinta-feira (22/08), foi informada de que seus filhos, de 7 e 8 anos, haviam recebido cajus como presente. Percebendo sintomas suspeitos nas crianças, a família as levou imediatamente ao hospital. No momento, a mãe suspeitou que as frutas estavam contaminadas com veneno e indicou uma vizinha como possível autora do crime, já que os meninos, segundo a mãe, identificaram a vizinha como a pessoa que lhes entregou as frutas.

Com isso, Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, foi apontada como a principal suspeita e encaminhada à Central de Flagrantes, onde teve sua prisão preventiva decretada após a Polícia Civil realizar buscas em sua residência, localizada no conjunto Dom Rufino II, Bairro Igaraçu.

O caso gerou grande repercussão e comoção entre os moradores da região, resultando na depredação e incêndio da casa da suspeita. As investigações continuam em andamento.

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