Delegado Paulo Nogueira (Foto: Meio Norte)

O delegado Paulo Nogueira, que presidiu o inquérito que apurou a morte da estudante de Direito Fernanda Lages, afirmou no programa “Bom Dia Meio Norte”, apresentado por Ieldyson Vasconcelos, que ficou satisfeito com o fato da morte ser apurada pela Polícia Federal e está disposto a colaborar quando for chamado.

“Fizemos o nosso trabalho em 60 dias, fizemos muitas diligências, a autoridade policial que continuar o trabalho deve fazer novas inquirições”, declarou Paulo Nogueira.

Ele disse que produziu um relatório mais explicado, mas não divulgou por causa das circunstâncias, mas em todo o inquérito estão todas as informações.

Segundo Paulo Nogueira, 108 pessoas foram ouvidas durante todo o inquérito. Ele disse que nos últimos dois meses Fernanda Lages era uma pessoa que frequentava a noite de segunda-feira a segunda-feira e pelos depoimentos dados por seu ex-namorado Pablo Vital era também uma moça mais quieta.

Fernanda Lages era bem relacionada, tinha muitos amigos e nos últimos meses tinha uma amiga que ia pegar e buscar de carro. Paulo Nogueira afirmou que uma jovem deu depoimento na Cico afirmando que essa mesma amiga também manteve esse tipo de relação de domínio, que foi liberta por intervenção da mãe.

Paulo Nogueira diz que a única coisa de concreto em relação ao engenheiro Jivago Castro é um depoimento de amiga de Fernanda Lages, que ficou em seu apartamento, de que ela teria apresentado como seu namorado. Falou que tudo foi devidamente apurado com o cruzamento das ligações telefônicas da construtora Vanguarda Engenharia, empresa de Jivago Castro, do próprio engenheiro e de seu sócio majoritário e nada foi encontrado.

Fonte: Meio Norte/Efrém Ribeiro