A ressocialização dos presos é um desafio que ganhou mais um incentivo. O Governo Federal determinou por decreto que as empresas contratadas ofereçam cotas para presidiários e ex-presidiários, se os contratos ultrapassarem R$ 330 mil reais. Segundo o capitão da Polícia Militar Antônio Gilson da Costa Rodrigues, diretor da penitenciária de Parnaíba, cursos de qualificação profissional são ofertados dentro do presídio através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para que os detentos tenham oportunidade de trabalho.
O retorno dos apenados à sociedade, através do trabalho, é visto de forma positiva, desde que a mão de obra seja qualificada. O aposentado Luís Guido afirmou que os presos precisam de ocupação que os qualifique para o trabalho fora do presídio. João Araújo destacou ser positiva a iniciativa do governo federal.
Segundo o capitão Gilson Costa, o preso terá de retornar a sociedade, por isso a necessidade do emprego na ressocialização. A Política Nacional de Trabalho no âmbito do Sistema Prisional assegura que 3% das vagas para contratos que exijam contratação de 200 ou menos funcionários; 4% das vagas para contratos que exijam contratação de 201 a 500 funcionários; 5% das vagas para contratos que exijam contratação de 501 a 1 mil funcionários; 6% das vagas para contratos que exijam a contratação de mais de 1 mil funcionários.