Um estudo recente do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) revela que 66,5% dos jovens que recebiam o Bolsa Família em 2012 conseguiram sair do programa até 2024 – o equivalente a 10,3 milhões de pessoas. Os dados indicam avanço na mobilidade social, mas também expõem desigualdades persistentes.

Principais achados:

  • 5,2 milhões(33,5%) de jovens permanecem no programa;

  • Homens tiveram maior taxa de saída que mulheres;

  • Jovens negros e pardos permanecem mais tempo;

  • Nordeste e Amazônia Legal têm maior permanência.

Especialistas ouvidos no estudo concordam que o programa é fundamental, mas defendem que ele funcione junto com outras ações. A ideia é unir forças em áreas como educação, geração de emprego e saúde para garantir que o progresso alcançado seja duradouro.