O candidato do PSC ao Governo do Estado, Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, disse, em entrevista exclusiva ao Jornal Meio Norte, que como governador vai garantir segurança e liberdade. Ele diz que quer reconstruir o Piauí.
“Juscelino Kubitschek tinha metas para governar cinco anos e dizia que eram 50 anos em cinco. Como eu vou governar quatro anos, eu tenho 20 metas para o Piauí se desenvolver 40 anos em quatro. Começa pelo desencanto. É preciso garantir segurança, a liberdade e a propriedade.
Ninguém se sente seguro no Piauí. O próprio governador, meu sobrinho, aumentou o tamanho do muro e colocou uma cerca elétrica. Ele não se sente com segurança”, falou Mão Santa.
Jornal Meio Norte – O que o senhor vai fazer pelo Piauí ao conquistar seu terceiro mandato no Governo do Estado?
Mão Santa – Quem decide, quem é soberano é o povo. Nós sempre confiamos em Deus. Deus faz milagres e este momento é de muito fé. Eu sou um homem de muita fé. Você viu que Josué por que ele ganhou em Jericó que tinha até os muros? Milagre. O rio esvaziou para ele entrar. Então, tem essa força de Deus que eu trago. Por que Davi venceu Golias? Porque ele achou que tinha um pacto com Deus, aí ele foi em cima de Golias.
Deus deus duas pedrinhas para ele e agora Deus vai me dar umas duas pedrinhas para bater na cabeça desses homens que há 12 anos trouxeram essa mesmice que é contra Deus, a mentira. Nunca se viu se mentir tanto e a corrupção. Juntou a mentira com a corrupção, que também é um pecado, o do não furtar. Então, produziram o caos. Estamos chamando o povo do Piauí para, juntos, reconstruirmos o Piauí.
JMN – Durante seu programa eleitoral no rádio e TV e durante a campanha eleitoral o senhor vai comparar os seus dois mandatos com as gestões dos ou-tros candidatos no Governo do Estado?
MS – Nós vamos provar e o Piauí sabe que nós fizemos muito, muito e vamos fazer muito, muito e muito, mas porque agora nós somos mais sofridos. Sintetizando: foi um governo que criou 79 novas cidades neste Estado, foi um governo que investiu em saneamento. Teresina não tinha um prédio e foi o Projeto Sanear que permitiu que fossem construídos novos edifícios, os shoppings porque ninguém iria construir condomínios, edifícios e shoppings se não tivesse saneamento.
JMN – O que mudou nos últimos 12 anos após seu último mandato no Governo do Estado?
MS – Não se fala mais em honestidade, em honra, em dignidade, em austeridade, em decência. É a vitória da verdade contra a mentira. Eu acredito na verdade porque é de Deus. Cristo disse: “em verdade, em verdade, eu vos falo. Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Essa gente é só mentindo. Cadê as cinco hidroelétricas? Cadê a Suzano? Cadê os aviões internacionais de São Raimundo Nonato?
Cadê o Centro de Convenções? Não fui eu quem fiz, não. Foi o Dirceu Arcoverde, mas eu recuperei. Tirei só um restaurante e eram 600 lugares e eu aumentei para quase mil, com a ação de Roberto Broder. Tirei o restaurante porque Teresina tem muitos restaurantes. Cadê o Theatro 4 de Setembro? Cadê a Praça Pedro II, o Albertão, feito por Alberto Silva, que está inacabado. Essa gente mente.
O meu governo, Deus permitiu, que fossem criadas 78 novas cidades, povoados abandonados, desprezados transformados em cidade, além disso, implantamos praças para namorar, mercados para comprar, avenidas para andar. Demos oportunidades para os homens que eram esquecidos para serem líderes. Fizemos faculdades em muitas cidades para quem rala, quem trabalha ser doutor. Esses que estão aí estão se servindo do povo, estão esfolando, estão se exaurindo. O povo morre de pagar impostos e eles não devolvem nada para o povo.
JMN – O que você quer fazer de novo em seu terceiro mandato?
MS – Vamos reconstruir o Piauí, vamos trazer a verdade, trazer a dignidade, o respeito, cada secretaria terá sua função social porque agora as secretarias é para eleger um, eleger outro. Estão assaltando o Estado para eleger pessoas. Eles perderam o significado, eles perderam o sentido. Primeiro, eu tenho o meu dever. O meu dever, como o apóstolo Paulo, eu estou cumprindo, combatendo o bom combate. Se você pegar os sete candidatos e votar no melhor para o Piauí, no mais preparado para o Piauí, no mais honrado, no mais honesto para o Piauí. Esse é o dever o eleitor. Ele tem dever.
Ele tem o dever de pegar os sete e analisar para saber qual o honesto, o preparado, qual o decente, que pode ajudar o Piauí. Fé sem ação já nasce morta. Tem que comparar as obras, o eleitor tem que dizer: “esse homem realizou” como obra nos seus 70 anos de vida. Com obras como médico, com cirurgião, como prefeito, como deputado, como senador, como governador, como família. Então estamos aí, com 78 cidades, antes de meu governo não tinha um prédio em Teresina, só depois do Projeto Sanear. O engenheiro não ia fazer 80 fossas no fundo do quintal. A Uespi (Universidade Estadual do Piauí) foi feita para o filho do pobre ser doutor. Tem algumas faculdades, e eu não sou contra, tenho até neta que estuda, é R$ 5 mil por mês, isso é um tapa na cara do cidadão que trabalha, que luta, R$ 5 mil por mês.
Você vai em Buenos Aires, na Argentina, e vê que está cheio de brasileiros que vão estudar porque o curso de Medicina é mais barato, é R$ 500, quando no Brasil é R$ 5 mil. Como senador eu denunciei o mensalão e depois de dez dias o Congresso disse que era. Nós vamos fazer este Piauí como fizemos. Ele tinha vencido o Maranhão, Alagoas e o Paraíba em todos os índices. Agora voltou para a rabeira de novo. Corrupção só leva ao caos. Temos 1 milhão de piauienses que foram embora pela corrupção de terras nos Cerrados. Eu representado o Piauí de dignidade que trouxe as pessoas do Sul, descendentes de europeus para plantar.
Estão todos voltando porque é um infortúnio a legalidade de suas terras. Nós governamos o Estado e não teve roubos de terras. Eu não fiquei com uma gleba, mas agora está uma imoralidade. As pessoas estão indo embora porque o povo não tem exemplo. O exemplo arrasta, o Piauí precisa de um governador exemplar, de amor, de família, de decência, de dignidade e trabalho. Eu trabalho, sou médico e esses pilantras se viciaram nos cofres públicos e estão lá presos. Esse vício em relação ao dinheiro dos cofres públicos é pior do que a maconha.
JMN – O que o senhor planejou para saúde e educação?
MS – Juscelino Kubitschek tinha metas para governar cinco anos e dizia que eram 50 anos em cinco. Como eu vou governar quatro anos, eu tenho 20 metas para o Piauí se desenvolver 40 anos em quatro. Começa pelo desencanto. É preciso garantir segurança, a liberdade e a propriedade. Ninguém se sente seguro no Piauí. O próprio governador, meu sobrinho, aumentou o tamanho do muro e colocou uma cerca elétrica. Ele não se sente com segurança.
Fonte: Meio Norte