Se você estiver familiarizado com o método de cálculo da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), você deve saber que chutar questões ao acaso não é uma boa ideia. Isso porque o algoritmo que determina o resultado avalia, também, a coerência dos acertos.
“Se o aluno resolver a prova inteira na ordem, perder muito tempo em uma determinada questão e acabar chutando as últimas para não ficar sem resposta, corre o risco de errar uma fácil e reduzir sua nota”, explica Élcio Bertolla, coordenador pedagógico do CPV Morumbi.
Nesse caso, a definição de uma estratégia de resolução pode potencializar a qualidade dos acertos. De acordo com Bertolla, o aluno deve seguir uma ordem para responder a prova. As questões que ele souber, ele resolve e anota um X no número de cada uma. As que ele ficar em dúvida, ele deixa para sem resolução, mas circula o número. E aquelas questões que ele não sabe direito como solucionar, ele marca os números com um quadrado.
Ao fim das 45 questões, o aluno passa para o gabarito as respostas daquelas que ele marcou com X, garantindo com isso um bom número de acertos. Então, ele deve voltar para a prova e resolver em ordem as questões marcadas com o círculo. Acabado essa nova rodada, passa as respostas para o gabarito. Por último, ele pode se dedicar a resolver as questões mais difíceis e, se o tempo acabar, chutar apenas essas.
“Claro que cada aluno tem seu modo pessoal de resolver a prova, mas com essa tática ele reduz bastante as chances de errar as questões simples do Enem”, diz Bertolla.
Fonte: Band