Com curto prazo para treinar seleção brasileira, que não vence o Equador em Quito desde 1983, técnico usa informações dos colegas como base do início de trabalho.
Toda a expectativa em torno da estreia de Tite na seleção brasileira terá de ser resolvida em três dias de treinamentos no Equador. É curtíssimo o prazo de trabalho em campo para quebrar o tabu de 33 anos sem vitórias em Quito. A última foi em 1983, por 1 a 0.
A “era Tite” começa, de fato, nesta segunda-feira, às 18h30 (de Brasília), com um treino no campo da LDU. O técnico já trabalha há quase dois meses e meio na confecção de sua equipe, com observações de jogos in loco, por vídeos e conversas com mais de 20 treinadores de clubes, no Brasil e no exterior. Esses, aliás, serão quase “auxiliares” de Tite nesse seu início na Seleção.
O pouco tempo de treino não é novidade, mas, ao contrário de Dunga, que tem mais experiência como comandante da seleção brasileira (quase seis anos) do que em clubes (só dirigiu o Internacional por nove meses em 2013), Tite sempre teve o dia-a-dia como aliado dos resultados.
Sem essa possibilidade, as informações colhidas com os colegas sobre preferências dos jogadores convocados, como posicionamentos e movimentações, serão a base, o suporte dos primeiros dias de Tite no cargo.
Buscar o maior número de informações possíveis e ter um pouquinho de feeling e percepção para deixar os atletas confortáveis nas posições que exercem nos clubes – afirmou o treinador quando questionado sobre o que poderia fazer em somente três dias.
Como os atletas já estão todos em atividade, sendo que os europeus em início de temporada, é provável que o enfoque da semana seja mesmo na parte tática, de compreensão do sistema que será implantado a partir de agora. Fisicamente, a maior preocupação será do preparador Fábio Mahseredjian em adaptar o grupo à velocidade da bola na altitude de 2.850 metros de Quito, considerada primordial para que o Brasil não vença o Equador, como visitante, há tanto tempo.
Como os atletas já estão todos em atividade, sendo que os europeus em início de temporada, é provável que o enfoque da semana seja mesmo na parte tática, de compreensão do sistema que será implantado a partir de agora. Fisicamente, a maior preocupação será do preparador Fábio Mahseredjian em adaptar o grupo à velocidade da bola na altitude de 2.850 metros de Quito, considerada primordial para que o Brasil não vença o Equador, como visitante, há tanto tempo.
Fonte: Globo Esporte