A família do homem encontrado em estado de putrefação em Parnaíba neste sábado (19), fez a identificação do corpo na manhã deste domingo (20), no hospital Dirceu Arcoverde. Francisca Costa da Silva de 50 anos se identificou como prima do homem que estaria desaparecido desde o dia 1 de maio.
“Ele tinha epilepsia, isso que me deixou preocupada. Mas já era costume dele sair de casa e só reaparecer dias depois”, contou a senhora. Pessoas que sofrem de epilepsia sofrem geralmente com convulsões, a doença é um conjunto de desordens crônicas neurológicas.
O homem que se chamava Francisco de Assis Neves Costa tinha aproximadamente 40 anos e seu pai havia morrido de câncer de próstata há apenas seis dias antes do seu desaparecimento.
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Francisco estava morando com a prima pois ela seria sua parente mais próxima. “A mãe dele já morreu há muitos anos e agora com a morte do pai ele ficou sozinho”, contou Francisca.
O corpo foi encontrado 19 dias após seu desaparecimento por um morador da comunidade de Cacimbão, zona Rural de Parnaíba, que segundo a prima fica muito distante do bairro Piauí, onde ele residia. Francisca, não chegou a ir até o local e ficou sabendo da notícia pela internet.
“Consegui reconhece-lo pois ele tinha uma ‘mãozinha’ com problemas e a blusa dele tinha uma marca que eu ainda consegui ver e ele sempre carregava fotos com ele quando saía”, acrescentou Francisca. O corpo foi encontrado sem nenhum documento de identificação e apenas com duas fotos.
Segundo a prima de Francisco, não lhe foi informado se havia perfurações a bala ou alguma possível causa da morte. A família aguarda a liberação do corpo, que segundo o funcionário plantonista do hospital, que preferiu não se identificar, depende do laudo de óbito que só pode ser dado por um médico legista determinado pela polícia.
O enterro do homem deve acontecer nesta segunda-feira (21), ainda sem horário definido no cemitério Santana, bairro Piauí. No entanto, até o início da manhã o cadáver ainda não havia sido liberado do necrotério do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) por falta de legistas para realizar a perícia.
Com informações do Cidade Verde