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Solicitação foi feita pela governadora em exercício, Margarete Coelho. Secretarias de Segurança e Justiça estiveram reunidas na segunda (4).

Representantes das Secretarias de Justiça e Segurança do Piauí estiveram reunidos na segunda-feira (4) para definir as ações da Força Nacional nos presídios do estado. Segundo o secretário de segurança, Fábio Abreu, os policiais vão atuar nas revistas periódicas e no reforço em caso de rebeliões.

“O objetivo principal é que no momento de emergência, como aconteceu em dezembro do ano passado com as rebeliões, termos a possibilidade do uso da Força Nacional. Isto é bom, porque vamos contar com apoio de policiais especializados que fazem parte da Companhia de Pronto Resposta (CPE)”, explicou.

Para o secretário, a situação atual nos presídios é de tranquilidade e de que não precisaria tanto do uso de reforço neste momento. No entanto, ele justifica a necessidade do apoio da Força Nacional nas revistas periódicas, juntamente com o efetivo da Polícia Militar.
  
“Em caso de uma situação de crise, como aconteceu no final de 2014, poderíamos utilizar a Força Nacional com a autorização prévia do Ministério da Justiça. O decreto vale por 20 dias e neste tempo vamos fazer estas vistorias simultâneas como prevenções para possíveis rebeliões e fugas”, completou.

Durante a reunião Fábio Abreu rebateu a crítica do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), sobre o uso de policiais da Força Nacional, sem treinamento em presídios, nas atribuições dos agentes penitenciários. O secretário reafirmou que isto aconteceria somente no momento de emergência e por ausência de profissional, como no caso de greve da categoria.

Entenda o caso
A solicitação de emprego da Força nacional foi feita pela então governadora em exercícioMargarete Coelho, através do Ofício Nº 430/GG, de 16 de dezembro de 2015. As equipes atuarão no interior do presídios por um período de 20 dias, a contar da data da publicação da Portaria Nº 2.202, de 29 de dezembro de 2015.

No mês de dezembro, os presídios do estado, sobretudo a Casa de Custódia de Teresina e a Penitenciária Mista de Parnaíba, ocorreu rebeliões, fugas e tentativas. O sistema está em caos, com lotação acima da capacidade.

Fonte: G1