Docentes e acadêmicos de Parnaíba, em atividade do movimento SOS UESPI. (Foto: Valdênia Santos)

Na manhã de quarta-feira (26), docentes da UESPI receberam a notícia do corte de seus salários, em seus contracheques constavam “corte por falta”, porém, até mesmo professores que não aderiram a greve tiveram seus salários cortados. A ação engloba efetivos, substitutos e professores em estado probatório de todos os campi da Universidade estadual do Piauí, na capital e e no interior.

Esta atitude da administração do Reitor Carlos Alberto em obediência as imposições do Governador Wilson Martins é fruto do modelo de gestão ditatorial imposto por este governo em relação aos movimentos sociais, mais especificamente em relação aos movimentos da e pela educação pública.

Para  os docentes da UESPI, esse é o momento de todos e todas os/as docentes e estudantes manterem-se unidos e voltarem às mobilizações, desta vez, com o foco no IMPEACHMENT do reitor e eleições diretas já, pois, a atual gestão superior já nos deu inúmeras demonstrações de incompetência administrativa e política no que tange as resoluções dos problemas desta IES, além de postar-se de forma autoritária e mesquinha para com os movimentos que emanam desta Universidade, provando sua ingovernabilidade.

Os docentes consideram que o corte no ponto dos seus salários é apenas um dos inúmeros ataques que a atual administração  praticará contra eles. E este momento exige maturidade e compreensão para decidir os rumos da UESPI.

A greve é um instrumento legítimo de defesa dos trabalhadores contra todas as formas de precarização e insustentabilidade das condições de trabalho, direito este conquistado à custa do sacrifício e até mesmo da morte de inúmeros brasileiros e brasileiras durante o período de ditadura militar.

na manhã de hoje (27), os docentes fizeram um panelaço de repúdio, em frente a reitoria da UESPI, em Teresina.

Fonte: Ascom ADCESP