O Governo do Estado já identificou 130 prédios que podem ser vendidos, alugados ao cedidos. A ação faz parte do Plano de Desmobilização de Ativos Imobiliários. Com ele, o Governo pretende arrecadar até R$ 300 milhões a serem realocados para a Previdência estadual. O levantamento é feito por técnicos da Fazenda, da Administração, do Planejamento, da Agência de Desenvolvimento Habitacional e a Procuradoria Geral do Estado.
De acordo com a superintendente de Parcerias e Concessões do Piauí, Viviane Moura, o objetivo é identificar imóveis subutilizados. “Vamos avaliar junto ao mercado, e transformar estes locais em potenciais geradores de receita, esse é o objetivo macro do programa. Alguns podem ir para venda, outros para concessão ou especulação imobiliária”, explica, acrescentando que é uma maneira de fomentar a economia do Estado e otimizar o uso de espaços públicos.
O governo pretende disponibilizar em um site, todas as informações referentes aos prédios. Uma consulta pública vai permitir que possíveis interessados tenham acesso aos imóveis para locação, compra ou concessão. No momento, o Governo pretende reduzir despesas e gerar receitas. Para isso, quer utilizar todos os instrumentos que dispõem para melhorar a eficiência. Com a venda, aluguel ou concessão de alguns locais, será possível a arrecadação de recursos para a criação de um fundo.
De acordo com o Governo, só sete prédios serão colocados à disposição dos interessados neste momento. O superintendente de Previdência, Marcos Steiner, informa que prédios da educação e da saúde não entrarão na lista. “É importante esclarecer que o projeto viabiliza gerar receita para o Estado e tirar algumas despesas que são mensais para o Governo. É uma forma de captar recursos no mercado e de apostar em investimentos”. Steiner destaca que a “previdência apresenta alguns problemas que precisam ser enfrentados e por isso apostamos no plano”, diz Steiner.
O superintendente explica ainda, que há locais propícios para a construção de unidades habitacionais, como o prédio da Segurança que fica no centro da capital. “Tudo vai depender de como o mercado vai olhar para estes imóveis, mas podemos dizer que existem várias possibilidades deles serem aproveitados, inclusive para a construção de conjuntos habitacionais”, garante.
Fonte: Jornal O Dia