Após uma semana de paralisação, os servidores da educação no Piauí decidiram aceitar o reajuste salarial proposto pelo governo na manhã desta segunda-feira (4), o que culminou no fim da greve da categoria. A paralisação de vigias, merendeiras e zeladores que já durava oito dias foi encerrada em assembleia realizada no clube social do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte).
Segundo a presidente o sindicato, Odeni de Jesus, o governo decidiu pagar os 13% exigidos pela categoria de forma parcelada. De acordo com ela, em maio serão pagos 9%, em outubro 2% e em dezembro os últimos 2%.
“O governo resistiu, resistiu até que os funcionários paralisaram, o que foi importante e decisivo para que o governo colocasse em pauta até ceder. Esse valor pode até ser antecipado dependendo da arrecadação do governo durante o ano”, contou.
Odeni contou ainda que foi uma conquista importante para a categoria tendo em vista que, segundo ela, há mais de quatro anos os servidores não recebiam um aumento. Além do reajuste, a presidente do sindicato contou ainda que os servidores terão uma data base, prometida pelo governo para janeiro de 2016.
“Sair do zero para 13% foi muito vantajoso. É um ponto positivo porque salário mínimo aumenta em janeiro, piso de professores aumenta também, e agora os servidores terão seu aumento garantido”, disse.
A paralisação dos servidores da educação começou no dia 27 de abril e não incluía os professores. Para a categoria, a greve foi iniciada por conta da defasagem dos salários. Além disso, os trabalhadores exigiam o retorno das gratificações que foram retiradas, adicional de carreira, melhor estrutura física, material de trabalho e recursos humanos.
Fonte: G1/PI