Histórias de garotos desaparecidos inspirou autora da próxima novela das seis, “Amor, Eterno Amor”
A partir do dia 3 de março, o público da novela das 18h poderá acompanhar história de Carlos, um domador de búfalos, que foi sequestrado na infância e, por ter o dom de acalmar animais, vira atração de circo quando garoto. Carlos é criado por Virgílio (Osmar Prado) e Angélica (Denise Weinberg). O ator Gabriel Braga Nunes é o protagonista da trama escrita por Elizabeth Jhin.
“Essa sinopse está pronta há mais ou menos três anos. Li alguma coisa sobre garotos desaparecidos e pensei na situação dessas mães. Acho que não saber o que aconteceu pode ser pior do que o sumiço. A partir daí, comecei a imaginar a trama”, contou Jhin, que tem no currículo sucessos como “Escrito nas Estrelas” e “Eterna Magia”, durante a apresentação da novela à imprensa, na última terça-feira (14), no Rio de Janeiro.
Uma das características principais da autora é inserir em sua dramaturgia elementos da religião espírita. Em “Amor, Eterno Amor”, além de Carlos haverá a menina Clara, interpretada por Klara Castanho, que tem sensibilidade aguçada.
“Depois que escrevi “Escrito nas Estrelas” senti muita vontade de retornar a esse assunto do espiritismo e comecei a ler livros sobre a geração índigo, que são pessoas nascidas a partir da década de 70 e que são seres sensíveis espiritualmente”, disse Elizabeth. Porém a autora ressaltou que a novela ainda terá muito humor, aventura e, claro, romance.
O personagem de Gabriel Braga Nunes se envolverá não só com uma, mas com três mulheres: Valéria, a periguete vivida por Andréia Horta; Miriam, a jornalista responsável por desvendar seu sequestro interpretada por Letícia Persiles e Elisa, sua paixão de infância, que na vida adulta ficou nas mãos de Mayana Neiva.
“Cada uma delas tem um importância para Carlos, mas ainda é cedo para afirmar quem ficará com ele”, conta a autora.
Gravações em Belém do Pará
“Amor, Eterno Amor” é a primeira novela da Rede Globo que terá parte de sua trama passada na cidade de Belém do Pará. “Minha mãe era de Belém e sempre falava de lá, do povo, das comidas… Senti vontade de fazer essa homenagem a ela˜, contou a autora.
Gabriel Braga Nunes disse ter se encantado com o lugar. “Eu fiquei absolutamente fascinado pelo Pará, eu tive muita dificuldade de me despedir daquele lugar e daquelas pessoas, de voltar para casa. Eu queria continuar lá”, contou o ator. Andréia Horta é outra entusiasta do estado: “Foi ótimo ter começado a trabalhar lá, é um outro universo, foi um bom ponto de partida”, disse.
A viagem à Ilha de Marajó mobilizou cerca de 100 profissionais, entre atores e equipe técnica. De acordo com o diretor de núcleo Rogério Gomes, já foram gravadas cenas dos 18 primeiros capítulos. “As dificuldades de Marajó são as adversidades naturais da Ilha, calor e vento, fora isso não houve nenhum imprevisto”, explicou Gomes, que também trabalhou com Jhin em “Escrito nas Estrelas”.
Para o diretor, os telespectadores podem esperar “uma novela de amor”, sem problema em parecer um clichê.
Fonte:www.uol.com.br