O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, começa, neste sábado (7), a realizar cirurgias por meio de videolaparoscopia, que pretende aumentar em 20% o número de cirurgias realizadas no hospital por mês. As técnicas, inéditas no na unidade, são minimamente invasivas e “sem cortes”, o que proporciona benefícios como recuperação mais rápida, retorno laboral precoce e morbidade menor ao paciente.
A realização dos procedimentos pelo SUS no Heda foi possível graças à aquisição da videocâmara e equipamentos por meio do programa Renova Saúde, que prevê a modernização do parque tecnológico da rede hospitalar estadual, dando mais resolutividade ao interior.
Segundo o diretor da Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar, Neres Júnior, a expectativa do aumento no número de cirurgias por mês é “graças à técnica que proporciona um menor tempo no centro cirúrgico. Então, poderemos fazer mais cirurgias por dia, além de termos menos risco de infecção hospitalar por não haver cortes. Outro benefício é o menor período de internação, gerando maior rotatividade dos leitos, que ficarão disponível para outros pacientes”.
O procedimento só era realizado em Teresina e, com o processo de descentralização da Secretaria de Estado da Saúde, agora é possível que pessoas no interior do estado sejam atendidas sem o deslocamento para capital.
Além de Teresina e Parnaíba, a videolaparoscopia já é uma realidade para o Hospital Gerson Castelo Branco, em Luzilândia, e será implantada no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, e no Hospital Regional Justino Luz, em Picos.
Mutirão de Cirurgias Pediátricas
Neste sábado (7) e domingo (8), também serão realizadas no Heda cirurgias pelo Mutirão Pediátrico. No hospital, foi registrada uma grande procura pelos procedimentos, sendo que, a meta já foi superada, como explica a diretora-geral, Adrizia Fontenele. “Inicialmente eram previstas 80 consultas e que, devido ao aumento da procura, serão realizados 150 atendimentos até o fim de abril. Atendemos até agora 95 crianças e aumentamos nossa capacidade para atender toda a demanda dessa região”, comenta a gestora.
O projeto da Secretaria de Estado da Saúde pretende descentralizar a assistência para o interior e responder, de forma rápida e resolutiva, aos pacientes que necessitam passar por procedimentos cirúrgicos, como geral e pediátrico, de acordo com as demandas dos municípios.
Os mutirões devem atender mais de mil crianças de todos os territórios, com consultas, exames e procedimentos cirúrgicos, em dez hospitais da rede estadual.
Fonte: CCOM