Mesmo depois de 48 dias com as atividades paralisadas, segue o desacordo entre os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Governo Federal. A greve na categoria começou no dia 7 de julho em todo o país, e no Piauí deixa mais de 10 mil sem atendimento por dia, segundo o Sindicato, e 3.300, de acordo com o INSS.
No segundo dia de greve, 32 agências em todo o Piauí pararam de funcionar. Das 32 agências do estado, seis estão situadas em Teresina. Os profissionais cobram melhores salários, reposição salarial de acordo com a inflação, incorporação de gratificações, contratação de mais profissionais e outros reivindicações.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Previdência Social, Antônio Machado, contou ao G1 que o comando nacional do movimento grevista se reuniu nesta terça-feira (25) para tomar rumos para a greve. Segundo ele, a paralisação das atividades segue firme e os servidores vão passar mais uma semana com os braços cruzados.
A categoria reivindica um reajuste de 27,30%, mas o governo só ofereceu 21%, estes parcelados em quatro anos, a partir de 2016. Se os 21% forem aceitos, a categoria exige que ele seja parcelado em pelo menos dois anos com o acréscimo de outros benefícios que estão dentro das exigências da categoria, como a incorporação de gratificações e plano de carreiras.
Entre as atividades que estão sendo realizadas nas agências, apenas os atendimentos como perícias iniciais e entrega de documentos comprovatórios para trabalhadores, além dos pagamentos.
Fonte: G1/PI