Espanha garantiu presença na decisão ao eliminar a Itália, nos pênaltis, na semifinal (Foto: Divulgação)
Espanha garantiu presença na decisão ao eliminar a Itália, nos pênaltis, na semifinal (Foto: Divulgação)

Uma pergunta se tornou recorrente desde que a Espanha engatou a campanha vitoriosa da Copa do Mundo de 2010, conquistou o título e não perdeu mais jogos oficiais desde então: como pará-la? Já são 29 partidas de invencibilidade e, agora, esta missão está nas mãos do Brasil, que enfrenta a atual campeã mundial e bicampeã europeia na decisão da Copa das Confederações, neste domingo, no Maracanã.

Muitos tentaram e, embora não tenham conseguido, deram algumas dicas que podem ser úteis ao técnico Luiz Felipe Scolari. Para o comentarista Wagner Vilaron, dois jogos da seleção espanhola deixaram lições de como frear a poderosa campeã mundial.

– Não só a Itália (na semifinal), acho que a Nigéria (primeira fase) deu dicas de como fazer isso. Vi um esquemas muito parecidos da Nigéria e da Itália diante da Espanha. Você tem uma marcação muito forte, principalmente no meio-campo, em cima do Iniesta, e uma saída de jogo pelos lados muito eficiente. A Nigéria fez isso muito bem e criou boas oportunidades, mas o poder de finalização foi abaixo da crítica. A Itália tentou fazer isso – considerou.

Apesar da tentativa, nenhuma conseguiu superar a seleção espanhola. A Nigéria perdeu por 3 a 0, no fechamento da primeira fase, e a Itália acabou derrotada nos pênaltis, após segurar os espanhóis no tempo normal e na prorrogação (0 a 0).

Embora o estilo de jogo das duas seleções sejam totalmente diferente do Brasil, fator destacado pelo jornalista André Rizek, Vilaron acredita que Felipão tem como tirar lições observando essas duas partidas e segurar a seleção espanhola sem precisar mudar o esquema de jogo.

– Não acho que o Brasil tem que jogar como Itália e Nigéria . Acho que o jeito como elas jogaram deixa evidente algumas vulnerabilidades do time da Espanha – disse.

Na opinião de André Rizek, o Brasil nem pode cogitar mudar o estilo de jogo, até porque tem dado certo – o time de Felipão também chegou à decisão da Copa das Confederações com 100% de aproveitamento. O comentarista considera fundamental aproveitar o confronto justamente para ver como a maneira de atuar funciona contra a principal seleção da atualidade.

– O Brasil arrumou um jeito de jogar que está dando muito certo. Tem que confrontar essa maneira com o futebol espanhol e ver o que vai dar – considerou, destacando a importância dos laterais Daniel Alves e Marcelo.

Fonte: Globoesporte.com