O blog contou aqui em primeira mão que Faustini (Ricardo Pereira) vai ser assassinado pela facção criminosa de “A regra do jogo”, mas antes de morrer, ele descobre que Orlando (Eduardo Moscovis) e Romero (Alexandre Nero) fazem parte do grupo de bandidos. Mesmo foragido pela polícia – que acredita que ele tentou matar Dante (Marco Pigossi) – Juliano (Cauã Reymond) procura o delegado. “Você tem muita coragem de aparecer assim na minha frente, ou então é maluco. Posso te dar voz de prisão”, diz ele.
Juliano não entende. “E por quê? Eu disse a verdade, não disse? Graças a minha informação o senhor detonou um QG da facção. Será que agora eu não mereço um pouco da sua confiança?”, pergunta ele sobre a ação que resultou na prisão de Tio (Jackson Antunes). “Pra mim você continua sendo um marginal. Um marginal que tentou matar um dos meus homens”, responde ele.
Juliano diz que ele sabe que isso não é verdade: “Eu não sou responsável pelo que aconteceu com o Dante. Eu fui atraído pra uma cilada, aquela bomba a facção plantou pra mim! Eu to do seu lado, delegado. Eu entreguei os caras!”. Faustini diz que o fato de ele ter delatado aqueles bandidos não quer dizer que Juliano não seja um. “Eu só quero saber uma coisa. Nos documentos que o senhor encontrou na loja do chinês, tinha alguma pista sobre os membros da facção? Alguma pista da identidade deles?”, pergunta.
Faustini hesita e diz que só as as iniciais dos nomes. “Ainda não sabemos de quem. Estamos trabalhando nisso”, fala. “Por acaso alguma dessas iniciais era RR ou OL? Se o senhor pesquisar bem vai ver que essas iniciais correspondem ao empresário Orlando Levi e ao ex-vereador Romero Rômulo”, diz Juliano. “O pai do Dante? Isso não tem o menor cabimento!”, afirma o delegado. “Será que não? Eu volto a te procurar. O senhor ainda vai precisar muito de mim. Boa sorte”, diz Juliano. Faustini fica pensativo e, então, decide investigar.
Fonte: Extra