O desembargador Erivan Lopes, do Tribunal de Justiça do Piauí, negou o pedido de soltura impetrado a favor do médico Marcelo Martins de Moura, de 26 anos, acusado de ter causado a colisão de sua caminhonete Hilux com um Siena preto, causando a morte de cinco pessoas de uma só família.
O acidente ocorrido no quilômetro 302, da rodovia BR-343, no trecho ligando Campo Maior a Altos, matou cinco pessoas de uma mesma família. As vítimas iam em um automóvel Siena de Teresina para Fortaleza (CE) quando houve a colisão com uma Hilux, conduzida pelo médico Marcelo Martins Moura.
As vítimas do acidente foram: o motorista Leudivan Pereira Lima, de 45 anos; sua mulher Rita Teixeira Sousa Lima, de 40 anos; a filha do casal, Lorena Soares de Lima, de cinco anos; e o casal de empresários Leônidas Pereira Lima, de 54 anos, e Bernardete Barbosa de Moura Lima, de 50 anos.
O médico Marcelo Martins de Moura foi preso em flagrante após fugir do local do acidente e passar, de carona em outro carro, um Fiat Palio, pelo Posto da Polícia Rodoviária Federal, segundo o inspetor Raimundo Rameiro, chefe da Comunicação Social da P_RF do Piauí. Uma testemunha viu o médico entrando em um Fiat e passou a informação para a PRF.
Segundo ele, o médico apresentava supostos sinais de consumo de bebida alcoólica e se recusou a fazer o exame do bafômetro.
O desembargador Erivan Lopes negou o pedido de soltura do médico Marcelo Martins de Moura alegando que o motorista deve permanecer´preso até a conclusão do inquérito, que vai apontarse o acidente se trata de um homicídio culposo (sem intenção de matar) ou com dolo eventual, com risco de matar.
Os advogados de Marcelo Martins de Moura vão recorrer da decisão do desembargador Erival Lopes ao Tribunal de Justiça do Piauí.
Meio Norte