Lacen mantém controle de produtos no interior do Piaui A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Laboratório Central de Saúde Publica do Piauí (Lacen), esteve durante toda esta semana coletado amostras de produtos que estão sendo consumidos e revendidos em festas do período junino em Teresina e no interior do Estado.
Cidades como Teresina, Piripiri e Pedro II são algumas que estão catalogadas na supervisão de Microbiologia e Microscopia do Lacen para a coleta de amostras de produtos por conta de eventos festivos que serão sediados neste mês.
A coleta desses produtos serve para fiscalizar a procedência dos mesmos, a qualidade e a veracidade das informações contidas em suas embalagens. O processo de fiscalização do Lacen tem parceria da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) que, com seus fiscais nas ruas realizam diversas ações em vários supermercados, comércios e estandes de vendas ambulantes.
Durante as fiscalizações, os agentes verificam se os estabelecimentos vistoriados vendem produtos como carne previamente moída, recolhem caixas de leite desnatados, farinhas de trigo, de mandioca, águas de coco e águas minerais.
“Todos esses produtos que chegam via vigilância Sanitária são verificados por nossos técnicos que, através de microscópios modernos, comprovam se o produto contém algum tipo de contaminação ou ainda se possui as informações verdadeiras nas suas embalagens. Após a análise, as amostras são lacradas para serem enviadas aos seus proprietários ou para os órgãos competentes. Feito isso, eles podem solicitar uma contra prova caso a justiça assim determine. Nossa missão é evitar que produtos ilícitos cheguem até a população’, destacou Simonara Karina, diretora geral do Lacen.
A cada mês, dezenas de produtos são enviados ao Laboratório Central do Piauí através da Divisa para que sejam submetidos a novos testes. Segundo a técnica da coordenação de Controle de Qualidade dos Produtos do Lacen, Jandira Melo, a cada processo de análise os testes apontam inúmeras irregularidades em determinados produtos. “Sempre verificamos irregularidades na validade de farinhas de mandioca, é preciso ter cuidado na hora de adquirir esses produtos.
Após recolhermos e identificarmos o problema , a amostra é enviada para Divisa para que posteriormente os estabelecimentos sejam autuados e se for o caso, multados”, explicou a técnica do Lacen.
Fonte: Ascom Sesapi