Um laudo médico da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí confirmou o diagnóstico de raiva humana como causa da morte de Edilson Santos Oliveira, 32 anos. A morte ocorreu no dia 22/03, em Parnaíba. Edilson havia sido mordido por um macaco.
A vítima trabalhava como catador no lixão do município e residia próximo ao local, no Parque José Estevão.
Cristiane de Freitas, mulher de Edilson, afirma que o marido havia comprado o macaco sagui por uma importância de R$ 4,50. Poucos dias depois, Edilson teria se aproximado do animal para brincar quando foi atacado com duas mordidas em seus dedos da mão direita. “Eu insisti para que ele fosse em um posto de saúde comigo, mas ele não quis e disse que a dor ia passar”, conta.
O caso chamou a atenção da vigilância epidemiológica de Parnaíba que em parceria com o IBAMA agiram para evitar outros casos. A maioria dos moradores da comunidade criava animais da mesma espécie. “Depois que os vizinhos souberam que Edilson contraiu a raiva através da mordida do macaco, quem criava soltou o animal e não era essa a atitude correta”, explica Karliane de Araújo, diretora da Vigilância Epidemiológica de Parnaíba.
A pessoa que cria animal silvestre como o macaco e devolve para o IBAMA não é multado. Caso contrário, a multa é igual para quem captura e recepta o animal. “O melhor caminho é a devolução”, diz Antônio Pereira, chefe do escritório regional do IBAMA.
A recomendação para quem é mordido ou arranhado por um animal é, inicialmente, lavar bem o ferimento com água e sabão, depois procurar um posto de saúde mais próximo para tomar a dose da vacina contra a raiva.
Raiva transmitida por macaco mata homem em Parnaíba
Fonte: Jornal da Parnaíba