Líderes da base na Câmara fecham unanimidade em torno de plebiscito para reforma política
Os líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados firmaram compromisso em torno da consulta pública para reforma política por meio de plebiscito. Eles se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (27) no Palácio do Planalto. Mais cedo, os senadores e os presidentes de partido da base já haviam anunciado a unanimidade em relação ao tema.
“Estabelecemos uma unidade extremamente forte e firme no sentido de que as manifestações legítimas democráticas e pacíficas tenham uma resposta numa participação, numa consulta popular, para que nós possamos avançar. (…) Por isso que todos os partidos estão convictos que a consulta à população, que o plebiscito é fundamental, porque ouve em primeiro lugar a população”, afirmou Ideli Salvatti, ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais.
Confira as declarações dos líderes sobre o plebiscito
José Guimarães, líder do PT
“Os líderes da base todos apoiam a consulta via plebiscito, e assumimos o compromisso de discutir nas bancadas. (…) Há uma posição política dos líderes, apoio a uma consulta popular via plebiscito. (…) Foi uma importante e bela reunião”.
Arlindo Chinaglia, líder do governo
“Quando o tema da reforma política surgiu, todos nós valorizamos, sem exceção, aquilo que já foi comentado pela ministra, da consulta popular. E quando confrontado a ideia de um plebiscito e a ideia de um referendo, por unanimidade, nós fechamos essa unidade já referida em torno de um plebiscito”.
Eduardo Cunha, líder do PMDB
“Houve uma convergência sobre um ponto, que a consulta popular se dará como plebiscito e terá o apoio unânime de todos. O que vai constar no plebiscito, o tempo que vai levar para esse plebiscito ser feito e para quando ele vai valer vai ser uma decisão que nós vamos levar para a bancada, e o Congresso soberanamente vai decidir”.
Anthony Garotinho, líder do PR
“Eu quero reafirmar tudo o que foi dito aqui, sobre o apoio ao plebiscito. Até porque referendo não cabe. Referendo só cabe sobre algo que já existe. Só pode referendar algo que já existe. Então, tem que haver um plebiscito. É a nossa opinião”.
Fonte: planalto.gov.br