Moradores da zona rural de Luís Correia pedem prazo para obra após queda de ponte
Moradores de povoados da zona rural de Luís Correia têm enfrentado dificuldades após a queda de uma ponte na região. A passagem desabou no início da semana passada em decorrência das fortes chuvas, e agora os cidadãos precisam fazer um outro trajeto de quase 10 quilômetros a mais para ter acesso à cidade.
A ponte tem mais de 20 anos e de acordo com os moradores nunca passou por manutenção. Eles apontam como a principal causa para o desabamento.
Após o ocorrido, o local chegou a receber a visita da prefeita da cidade de Luís Correia, Maninha Fontenele e de um Engenheiro Civil, mas os cidadãos reclamam que não foi estipulado prazo algum para a obra.
“A prefeita veio e não deu um posicionamento para o povo […] O povo tem que ter uma explicação melhor e uma data para ser feita essa ponte, porque quem sofre mais é o povo”, disse o morador Kleberson Souza ao Portal Costa Norte.
Na segunda-feira (04), a ponte caiu enquanto um caminhão com material de construção trafegava pelo local.
O resto de barro, areia e brita que sobrou após o veículo ceder junto à ponte, foi utilizado para fazer uma solução temporária, mas com a aproximação de mais chuva na região, o remendo que possibilita o tráfego de motos e bicicletas será levado pelas águas.
No local, os motociclistas têm se virado como podem para trafegar pelo que sobrou da ponte. Estudantes da região pararam de ir à escola devido ao problema. Como relatou a estudante Erika de Araújo. “Meu irmão é cadeirante, precisa estudar, só que não tem como, porque a gente fica com medo. Antes a gente já não mandava por causa da ponte, que a gente sempre via que não tinha manutenção”, explicou.
O engenheiro civil Marlon Santos, da prefeitura de Luís Correia, chegou a dizer ao Portal Costa Norte que o projeto de uma nova ponte está sendo planejado, mas ainda não há um prazo estipulado para a execução da obra. Ele ainda explicou que a causa da queda da ponte realmente foi falta de manutenção nos últimos 25 anos.