Morre Divaldo Franco, um dos principais líderes espíritas do Brasil, aos 98 anos
O líder espírita e médium Divaldo Franco morreu, aos 98 anos, nesta terça-feira (13). O falecimento foi comunicado no perfil oficial do religioso no Instagram.
A causa da morte não informada. De acordo com o g1, Franco tratava um câncer na bexiga desde novembro de 2024.
“Retornou hoje à Pátria Espiritual, às 21h45, o médium, orador espírita e embaixador da paz no mundo Divaldo Pereira Franco aos 98 anos. Divaldo dedicou sua vida à Causa Espírita e ao amor ao próximo em Salvador e no mundo”, expressa trecho do comunicado.
O velório será realizado no Ginásio da Mansão do Caminho, centro espírita localizado em Salvador, Bahia, das 9h às 20h, nesta quarta-feira (14). O sepultamento ocorrerá na quinta (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.
BIOGRAFIA
Divaldo Franco nasceu no 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia. Foi responsável por mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países ao redor do mundo.
Com mais de 260 obras publicadas e mais de 10 milhões de exemplares vendidos, deixou um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais.
“Suas obras, traduzidas para 17 idiomas, continuam a iluminar o caminho de milhões de pessoas com consolo, esperança e espiritualidade. Médium missionário e multifacetado, Divaldo se tornou um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade”, informou ainda o comunicado desta terça.
Fundou, ao lado de Nilson de Souza Pereira, o Centro Espírita Caminho da Redenção (1947) e a Mansão do Caminho (1952), que hoje constituem um complexo educacional e socioassistencial, com 44 edificações em que são atendidas, diariamente, mais de 5 mil pessoas.
“Tio Divaldo, como carinhosamente é chamado, foi também um pai e educador incansável, tendo adotado mais de 650 filhos, que cresceram nas antigas casas-lares da Mansão do Caminho”, complementa o anúncio.
Franco recebeu mais de 800 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais, pela sua total doação às causas humanitárias.