A Semana Santa, tida como um dos momentos mais importantes do calendário cristão, é marcada por uma série de tradições que são transmitidas de uma geração para outra. 

 

O feijão verde é um tradicional alimento muito consumido em nossa região no período da Semana Santa – produto que aquece o comércio do Piauí e Maranhão, principalmente.

Alimentos como o peixe, abóbora, milho e o tradicional feijão verde são comumente consumidos neste período do ano – e a feira da Caramuru é um dos locais preferidos do parnaibano quando o assunto é comprar esses itens que não podem faltar nessa data especial. “Tô me preparando com um ‘feijãozinho’ maduro e um ‘peixezinho’”, revelou a feirante Rita sobre os preparativos para a Semana Santa.

 

É, mas quando se fala nesses alimentos tradicionais, a primeira coisa que vem na mente do consumidor é o preço. Mas será que os valores desses produtos aumentaram muito este ano? O feijão verde, por exemplo, manteve o preço dentro da normalidade, de acordo com a feirante Maria de Jesus. “O preço está razoável – nem muito caro, nem muito barato, porque o feijão [verde] já esteve a 10 reais o litro, mas agora nós estamos vendendo a 8 reais”, explicou.

Dona Maria de Jesus, feirante há mais de 40 anos, mostra com orgulho a abóbora disponível em sua banca na Feira da Caramuru.

 

A espiga de milho verde pode chegar a custar até R$ 2,50 neste período do ano em Parnaíba, segundo feirantes.

O milho verde é outro item que também não sofreu alterações exorbitantes – a espiga pode ser encontrada por até R$ 1,00. A goma, puba fresca, dentre outros produtos derivados da mandioca também mantiveram os preços do período pré-pandemia. 

 

Só que no setor de peixes e pescados a realidade é bem diferente. Os preços sofrem neste momento com um crescente aumento, o que tem diminuído a procura. Mas a expectativa é que esse cenário melhore nos próximos dias.  “O preço está alto, está ‘lá em cima’, mas a mercadoria é pouca, tem que ter lucro,”, brincou um vendedor.