Em 2010, o Censo Demográfico havia registrado no Piauí a existência de 312 domicílios constituídos por um responsável pelo domicílio e seu respectivo cônjuge do mesmo sexo, o que representava 0,04% do total de domicílios do estado. Já em 2022, o quantitativo de unidades domiciliares constituídos por cônjuges do mesmo sexo saltou para 2.697, o que representava uma participação de 0,25% no total de domicílios do estado. Assim, entre 2010 e 2022 houve um incremento de 2.385 unidades domiciliares a mais, representando um crescimento de 764% no período.

Em 2022, no Piauí, 60,71% dos domicílios eram constituídos por um responsável pelo domicílio e seu respectivo cônjuge de sexo diferente, proporção inferior à observada em 2010, quando havia sido de 68,62% dos domicílios. No estado, em 2022, foi observado ainda que em 39,04% dos domicílios não havia existência de cônjuges, onde o responsável pelo domicílio poderia viver sozinho ou na companhia de filhos, netos, pais, outros parentes ou até agregados. Em 2010, a proporção de domicílios sem cônjuge havia sido de 31,33%, tendo apresentado um crescimento de 7,71 pontos percentuais em 2022.

Proporção de domicílios por presença de cônjuge (%) – Piauí – 2010 e 2022

Em 2022, no Brasil, 0,54% dos domicílios eram constituídos por um responsável pelo domicílio e um cônjuge do mesmo sexo, média superior à observada em 2010, que foi de 0,10%. Entre as unidades da federação, em 2022, as maiores proporções de domicílios com cônjuges do mesmo sexo foram: Distrito Federal (0,76%), Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%). As menores proporções ficaram com o Piauí (0,25%) e Tocantins (0,30%).

Proporção de domicílios com pessoa responsável pelo domicílio e cônjuge do mesmo sexo (%), para Brasil e Estados – 2022

No país, em 2022, cerca de 57,55% dos domicílios eram constituídos por um responsável pelo domicílio e seu respectivo cônjuge de sexo diferente, proporção inferior à observada em 2010, quando havia sido de 65,26% dos domicílios. Em 2022, foi observado ainda que em 41,91% dos domicílios não havia existência de cônjuges. Em 2010, a proporção de domicílios sem cônjuge no Brasil havia sido de 34,62%, tendo apresentado um crescimento de 7,29 pontos percentuais em 2022.

Fonte: IBGE