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Os peritos da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Bianca de Almeida Carvalho e Eduardo Bujes Stumvoll, vão atuar também no caso de necrofilia ocorrido em Parnaíba no último domingo (31). Eles farão a coleta de DNA dos suspeitos e de vestígios deixados no corpo da idosa que teve seu túmulo violado.

Bianca e Eduardo vieram para o Piauí investigar a chacina ocorrida em Alegrete do Piauí no último dia 18, em que seis pessoas da mesma família foram mortas. A polícia já tem suspeitos e o trabalho terá como foco localizar digitais que não foram detectadas em um primeiro exame e identificar perfis de DNA.

No caso do vilipêndio de cadáver ocorrido em Parnaíba, possíveis vestígios de sêmen foram encontrados na região genital do corpo da mulher de 79 anos. Esse material será comparado com o DNA dos suspeitos, dentre eles um coveiro de 38 anos, que trabalhava no Cemitério da Igualdade, onde o corpo da idosa foi sepultado.

A família da mulher, que não quis falar à imprensa devido ao imenso choque após o caso, declarou apenas que o corpo da familiar não será sepultado no mesmo cemitério. O cadáver deve ser enterrado em um jazigo de propriedade da família localizado na cidade vizinha, Luís Correia.

De acordo com o delegado Eduardo Aquino, que comanda as investigações, o principal suspeito foi liberado após prestar depoimento porque não havia indícios para prisão em flagrante. Além disso, um novo suspeito foi identificado pela polícia, mas sua identidade ainda não pode ser revelada para que as investigações não sejam prejudicadas.

Fonte: Jornal da Parnaíba