No mês de junho, o Piauí teve uma perda de 879 empregos celetistas, o que equivale a uma retração de 0,29% em relação à quantidade de assalariados com carteira assinada do mês anterior, segundo dados divulgados pelo Caged. No ranking nacional, o Piauí aparece em 12º lugar, sendo que, em maio, o Estado foi o terceiro maior gerador de emprego.
Os setores que mais apresentaram desligamento de funcionários foram Construção Civil (-939 postos) e Serviços (-636 postos). Já o setor de Indústria da Transformação (+373 postos) teve um bom resultado de admissões.
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no primeiro semestre do corrente ano, houve acréscimo de 97 postos (+0,03%). Nos últimos 12 meses, os dados mostram crescimento de 0,86% no nível de emprego, ou mais 2.558 postos de trabalho.
No Nordeste, Sergipe foi o estado que menos demitiu funcionários (-149), em seguida aparece o Piauí (-879) e a Paraíba (-1.487). Já entre os estados que mais desligaram trabalhadores estão a Bahia (-9.125), Pernambuco (-6.339) e Alagoas (-1.646).
Quanto à evolução do emprego formal nos municípios piauienses com mais de 30 mil habitantes, no período de junho deste ano, a cidade de União foi a que mais admitiu empregados, 842, e desligou apenas 157, ficando com saldo de 23,14%. Em seguida vem a cidade de Pedro II, com 62 admissões, 35 desligamentos, tendo saldo de 27 contratações (2,68%). O município de Altos admitiu e demitiu 40 funcionários, ficando com saldo zero na variação total.
Teresina ficou no 15º lugar no ranking entre os municípios piauienses quanto à evolução do emprego formal. No mês de junho, foram contratados 5.965 trabalhadores e demitidos 7.599, resultando em um saldo de -1.634 empregos, equivalendo a -0,82%.
Já o Brasil registrou saldo negativo de 111.199 postos de emprego celetista. A retração é de 0,27% no estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, segundo dados do Caged. Nos últimos 12 meses, houve uma redução de 601.924 postos de trabalho, correspondendo ao crescimento de 1,45% no contingente de empregados celetistas do País.
Fonte: Jornal O Dia