Na contramão da recessão econômica que afeta os estados brasileiros, o Piauí é um dos poucos que mantém o equilíbrio fiscal nas contas públicas. Nos últimos anos, a crise na arrecadação prejudicou grandes estados como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que sofrem com déficits bilionários em suas contas.
Atualmente, no cenário nacional, só dois estados conseguiram fazer essa organização financeira: o Piauí e o Espírito Santo. Para o secretário de Estado da Administração e Previdência, Franzé Silva, o ajuste fiscal preventivo, executado pelo Estado em 2015, garantiu o equilíbrio das contas do governo.
“Hoje o Piauí é avaliado positivamente pelo Tesouro Nacional, juntamente com o Espirito Santo, na gestão 2015-2018, por fazer esse dever de casa ainda em 2015. O processo de redução de custeio, de controle da folha de pagamento e do incremento de receitas colocou o Estado mantendo os serviços em funcionamento, mantendo a folha de pagamento e fazendo investimentos”, pontua Franzé.
No ano passado, o governo piauiense iniciou um processo de enxugamento da máquina pública que gerou corte na folha de pagamento e uma economia de R$ 22 milhões para o Estado. Também em 2016, o pagamento em dia do 13º para os servidores estaduais injetou cerca de R$ 200 milhões na economia do Piauí.
O equilíbrio fiscal com a União dá margem para novos convênios e investimentos. “Isso coloca o Piauí num patamar de poder buscar novos investimentos por meio de empréstimos e de fazer pactuação com o governo federal na captação de novos convênios”, destaca o secretário da Administração.
Em 2016, o Piauí foi contemplado com empréstimo de mais de R$ 1 bilhão junto ao Banco Mundial. Atualmente, o Estado busca a contratação, já em andamento, em torno de R$ 900 milhões. “Isso tudo será revertido em investimentos que farão a economia do Piauí girar e aumentar a arrecadação”, conclui Franzé.
Fonte: CCom