Piauí registrou mais de 8 mil queimadas desde o início do ano, diz Inpe
O Piauí registrou de janeiro a setembro, 8.022 queimadas, com um crescimento de 115% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 3.730 focos de incêndios. Os dados foram divulgados no final da tarde de terça-feira (21) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Apenas neste mês de setembro, o Piauí registrou e 3.949 queimadas, um aumento de 173% em relação a agosto, quando ocorreram 1.449 incêndios.
Segundo do Inpe, as queimadas de setembro, totalizando 3.949 queimadas, foram maiores que as 3.730 ocorridas de janeiro a setembro de 2020. O Piauí ocupa o terceiro lugar entre os estados com mais queimadas para entre os estados brasileiros, perdendo apenas para Minas Gerais (4.723), Bahia (4.422).
No dia 20 de setembro, o Piauí registrou 427 queimadas, um aumento de 771% em relação ao dia anterior, 19, quando foram registrados 49 focos de incêndios.
O Piauí está sofrendo com queimadas neste mês de setembro, de 1º a 20 de agosto o Estado registrou 1.449 focos. Nos primeiros 20 dias de julho foram 476, em junho 279, maio 45, abril 42, março 21, fevereiro 63 e janeiro 62.
Incidências em municípios piauienses
Ainda segundo o Programa de Dados de Queimadas, Santa Filomena é o município piauiense com maior número de focos de incêndio neste mês de setembro. Foram 311 queimadas.
Em segundo lugar, está a cidade de Uruçuí, com 193 focos. Tamboril do Piauí aparece na terceira posição com 186 queimadas. Uma das situações mais graves neste mês no Piauí foi registrada em São Raimundo Nonato, em áreas próximas ao Parque Nacional da Serra da Capivara.
As cidades de Buriti dos Montes, Castelo do Piauí e São Miguel do Tapuio sofrem com queimadas e nesta semana a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (PrevFogo/Ibama), realizou curso de formação de brigadistas com a participação de profissionais dos municípios. O objetivo é qualificar mão de obra de reforço ao combate a incêndios florestais nesses municípios.
Fonte: Meio Norte