O secretário estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu, e o superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Stênio Pires, discutiram, na tarde de quarta-feira (18/12), ações conjuntas para o combate aos crimes, entre eles o tráfico de drogas.
Existem facções criminosas por trás do tráfico de drogas, especialmente as de São Paulo.
Segundo Fábio Abreu e Stênio Pires, as duas instituições apreenderam este ano 2,5 toneladas de drogas no Piauí.
Fábio Abreu informou que com a apreensão de 1.1 tonelada de cocaína neste mês, as Polícias Civil e Militar apreenderam 1,5 tonelada de drogas este ano no Piauí. Stênio Pires, afirmou que com os 244,5 quilos de cocaína apreendidos em Picos na terça- feira (17), a PRF apreendeu uma tonelada de drogas no Piauí.
Stênio Pires e Fábio Abreu afirmaram que as duas grandes apreensões de cocaína não têm relação uma com a outra, a não ser provavelmente a origem, a Bolívia. “A principio, não há ligação entre as duas apreensões de cocaína, mas as investigações vão apurar se têm ligação”, afirmou Stênio Pires.
Ele disse que o condutor do veículo que levava os 244,5 quilos de cocaína aprendidos em Picos falou que a droga tinha vindo do município de Eduardo Magalhães, na Bahia, e ia para Barreirinha, em Pernambuco.
“A pasta base provavelmente vinha da Bolívia ou da Colômbia e uma parte seria vendida no mercado interno. A principio não tem ligação com o Piauí, a não ser a passagem”, adiantou Stênio Pires.
0 secretário falou que um dos envolvidos com o tráfico de 1,1 tonelada de cocaína era do Piauí, mas estava morando no Pará e a relação dele era só de acompanhamento da droga.
“Era uma espécie de guia porque os outros traficantes não conheciam o Piauí.
A cocaína era da Colômbia, conclusão tirada pela polícia por causa da qualidade da droga. Fábio Abreu falou que a 1,1 tonelada de cocaína era para a exportação» vinha de São Paulo e ia para Fortaleza (CE), de onde será levada para a Europa.
Stênio Pires afirmou que as estradas federais do Piauí estão sendo utilizadas pelos traficantes como rota e não como destino. ‘Sabemos que o Piauí não tem um grande consumo de drogas e não tem um destino forte, mas as estradas do Estado estão sendo utilizadas como rota e essas rotas têm sido intensificadas, mas também tem sido intensificada a fiscalização”, falou Stênio Pires.
No Piauí, a PRF chegou a apreender o cloridrato que misturado com outras substâncias, um quilo pode ser transformado em dez quilos de cocaína.
Fábio Abreu falou que existem facções criminosas por trás do tráfico de drogas, especialmente as de São Paulo. Os resultados das investigações serão repassados para a polícia de São Paulo.
Fonte: Meio Norte