Polícia terá miras holográficas com precisão de 50 metros para evitar ‘balas perdidas’
A Secretaria de Estado da Segurança entrega, nesta terça-feira (15), 100 miras holográficas para as Polícias Militar e Civil do Piauí. O novo equipamento projeta um ponto vermelho em frente ao alvo, possibilitando que a pontaria seja realizada com ambos os olhos abertos, garantindo maior precisão às operações policiais.
O tenente coronel Henley Sampaio, chefe da 4ª Seção do Estado Maior Geral (EMG) da Polícia Militar do Piauí, adianta que as miras holográficas possuem precisão de até 50 metros e vai reduzir o índice de “balas perdidas” nas operações. É a primeira vez que este tipo de equipamento será utilizado no Estado.
Adquiridas através de recursos do Fundo Nacional de Segurança com parceria do Ministério da Justiça, as miras de modelo Horus, totalizaram um investimento de R$ 530 mil reais. De tecnologia israelense, o modelo é feito com material aeronáutico e possui um sistema de iluminação do retículo baseado em tecnologia LED, que além de fornecer segurança ocular aos usuários, opera com uma única bateria (pilha) por um longo tempo.
“Se trata de uma mira que projeta um ponto vermelho no alvo. Não precisa fechar nenhum dos olhos para fazer essa visada. Ela vai ser útil nas operações porque nos vai dar uma precisão maior evitando assim que algum inocente ou alguém que possar estar passando em uma cena de crime possa ser atingindo. É uma evolução das miras tradicionais e são o que há de mais moderno no mundo”, explica o tenente coronel.
As miras holográficas serão utilizadas em armas longas como fuzis, carabinas e espingardas. “Serão usadas em operações de assaltos a banco, em confrontos com elementos armados com armas longas e com certeza a segurança vai ter um grande ganho pois teremos uma utilização de arma de grosso calibre com mais eficiência, mais precisão e menos letalidade para civis no andamento de uma operação”, acrescenta.
A entradas das miras holográficas será feita na sede Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Fonte: Cidade Verde