Termina no próximo dia 30 de dezembro, o prazo final para contratação das linhas especiais de crédito de investimento e de custeio para os agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) afetados pela seca, na área de atuação da Sudene. O crédito é operacionalizado com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

 Diante da preocupação com as famílias que deixariam de receber o auxílio em virtude do encerramento do prazo de contratação, o deputado federal Jesus Rodrigues (PT) solicitou ao ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, a prorrogação até o dia 30 de junho de 2014.

“O Governo tem contribuído para a superação das dificuldades enfrentadas pelo Nordeste do Brasil, e essa superação passa pela manutenção das linhas de crédito que beneficiam diretamente o agricultor familiar”, destaca o deputado.

Jesus Rodrigues argumenta que as previsões indicam que a situação de calamidade ainda deve se prolongar. “O próprio poder executivo federal reconheceu que estamos vivendo a pior estiagem dos últimos 50 anos. A prorrogação do prazo para adesão tornará mais simples e efetiva a política de fomentação da economia, com a liberação de financiamento aos produtores, facilitando o desenvolvimento e o combate à seca no Nordeste brasileiro”, pontua.

O Pronaf financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais e pode ser utilizado para custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços.

De acordo com o balanço do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário este ano, o volume de recursos aplicados no Pronaf cresceu 300% em 10 anos, beneficiando mais de 2,5 milhões de agricultores familiares. Na safra 2003-2004, o programa recebeu investimentos de R$ 5,4 bilhões e, hoje, os recursos chegam a R$ 18 bilhões.

Fonte: Acesse Piauí