Esquerda e direita sempre foram referência para sinalizar a ciência e os movimentos sociais. Além do lado esquerdo do peito dos cardiologistas,
os nefrologistas, pneumologistas, oftalmologistas, ortopedistas e outrosistas têm esquerda e direita como referência para diagnósticos e intervenções médicas.

No trânsito, nem se fala: são mãos e contramãos.
No quartel, soldados e recrutas que o digam
e como sofrem no início dos exercícios até aprenderem a marchar, quando são obrigados a volver. Ordinário? Marcha! Esquerda, direita, esquerda, direita.

No Brasil, ao contrário do resto do mundo,
a política não tem nada a ver com esquerda e direita. Só nas análises superficiais de estagiários
que analisam um país que nunca foi para principiantes. No Brasil, a política é pautada pelas religiões. Desde a esquerda, na umbanda, até a direita de Deus Pai.

Difícil, né? Então… E Fé tem pensado muito nessas questões. Ela está cada vez mais convencida de que as religiões são a chave para compreender o Brasil e os brasileiros.

Nas suas notas de leituras, encontra-se o resumo
de um artigo de Alexandre Borges que tem por título: “Não é esquerda e direita, é a religião que divide o país”. Para ele, pouco importam os indicadores positivos para as sondagens eleitorais. Salário mínimo subiu, desemprego caiu, inflação está sob controle. Quem importa o pé direito ou esquerdo das Havaianas? E daí se o que importa é a religião?

Sabiamente, E Fé destacou em maiúsculas o seguinte título, contradizendo um certo James Carville: Não é a economia, estúpido; é a religião.

Continua