O entrevistado desta sexta-feira (13) no Jornal da Costa Norte foi Renato Santos Junior, professor universitário e mestre pelo Instituto Universitário de Lisboa. Na ocasião, foram abordados os temas política, economia e gestão pública.
Na opinião do professor, a crise econômica e política vivida em todo o país é grave, mas já é possível perceber avanços. “Tímidos e lentos. Entendo que é assim que deve ser, mas já temos ai uma inflação caindo e redução na taxa de juros, todavia ainda não há uma perspectiva de melhoria de emprego para a população”, disse.
Sobre a gestão municipal, Renato Santos afirmou que o prefeito Mão Santa foi feliz na escolha do secretariado. No entanto, ele critica o decreto de emergência feito logo entre as primeiras ações de governo. “O decreto foi gestado durante a transição. Eu não vejo uma situação que justificasse a emergência como já houve em gestões anteriores”, pontuou.
A respeito do que expôs o procurador-geral do município, Ricardo Mazulo, sobre uma dívida na casa de R$ 27 milhões deixada pela administração anterior, o economista acredita ter havido uma precipitação. “É necessário que se comprove através de dados e documentos contábeis. É normal que as prefeituras trabalhem com a contabilidade atrasada, digamos assim, pelo menos dois meses, por questões burocráticas”, completou.
Respondendo a uma pergunta feita por um telespectador através do Whatsapp, sobre economia pessoal e familiar, Renato Santos Junior disse: “Em uma época de crise é necessário gastar de forma equilibrada, priorizando aquilo que é realmente necessário. Para isso, a pessoa pode fazer uma tabela com todos os gastos, colocando em primeiro plano os essenciais, além de reduzir o que for possível”.