A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, do Meio Norte do Piauí, dispõe há mais de 30 anos, de uma Unidade de Execução de Pesquisa (UEPA), na zona rural de Parnaíba, onde são desenvolvidas pesquisas que fazem diferença positiva nas atividades dos agricultores. A agricultura irrigada é uma tendência de nossa região, que tem rendido bons resultados.
“Na área de fruticultura irrigada nós temos importantes pesquisas, como por exemplo, um projeto com acerola orgânica, que é uma cultura extremamente importantes para os produtores do Distrito de Irrigação Tabuleiros Litorâneos (Ditalpi). Mas são conduzidos outros projetos, por exemplo, com o sistema de integração, integração de caju com cultura de grãos e integração de coco com cultura de grãos e forrageiras. Essas linhas de pesquisas importantes porque garantem uma maior estabilidade produtivo e segurança ao produtor e possibilidade de aumento da renda comparados com sistema de monocultivo, por exemplo, só com coco ou só com caju”, informou Edvaldo Sagrilo, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Meio-Norte.
A Unidade de Execução de Pesquisa, em Parnaíba, da Embrapa Meio Norte, está praticamente vazia desde o início da pandemia. O expediente está acontecendo através de teletrabalho e a intervenção de pesquisadores acontece pontualmente.
“Desde 2020 nós temos sentido algumas dificuldade devido à pandemia e as imposições de restrição que essa pandemia resultou. A maioria dos pesquisadores estão em teletrabalho e isso inevitavelmente dificultou a execução de algumas pesquisas; entretanto, os principais resultados que estavam previstos não foram comprometidos e tem havido um esforço muito grande para apesar destas limitações impostas pela pandemia as atividades serem desenvolvidas da melhor forma possível e com isso continuar gerando resultados e gerar valores para a sociedade”, esclareceu Edvaldo Sagrilo, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Meio-Norte.
A Embrapa Meio-Norte desenvolve projetos de pesquisas que promovem o desenvolvimento assegurando mais qualidade técnica e resultados na agricultura regional. As pesquisas são essenciais porque oferecem conhecimentos e metodologias que fazem toda a diferença e incentivos aos trabalhadores.
Há um movimento de que a Unidade de Execução de Pesquisa da Embrapa em Parnaíba iria fechar as portas, por motivos, entre eles, como a transferência de pesquisadores da cidade de Parnaíba para a capital, o que gerou desagrados, segundo Raimundo Júnior, presidente do Sindicato da Embrapa.
“É lamentável que exista por parte da empresa uma fala de desconstrução do nosso pleito. Na verdade não existe como você tentar transferir empregados, que estão há 35 anos, muitos deles já com 60 anos de idade, de uma unidade, que é uma unidade promissora, que saiam a vontade. Isso não existe e, principalmente, pessoas que estão produtivas, pessoas que estão tendo trabalho aqui na unidade; mas esse caso já foi colocado até pra empresa, isso é um caso que será resolvido na esfera jurídica. Isso não tem nada com pleito que nós estamos encampando nesse momento. O pleito nosso é contra o desmonte da Embrapa de Parnaíba, isso é uma realidade. Nós temos documentos dos cientistas, era treze cientistas e hoje em dia só tem três, nós éramos 75 funcionários e hoje em dia tem 58 e chegaram carta para 26 para se apresentarem até maio em Teresina”, esclareceu Raimundo Nonato, disse o presidente da Seção Sindical Parnaíba.
As movimentações de empregados da Unidade de Pesquisa, em Parnaíba (PI), estariam ocorrendo por determinação de Celson Moretti, presidente da Embrapa. Em nota de esclarecimento, o chefe-geral em exercício da Embrapa Meio Norte, o senhor José Oscar de Oliveira Lustosa Júnior, informou que não é verídica a notícia do fechamento da Unidade de Execução de Pesquisa em Parnaíba (UEP), e que existe a readequação da agenda de Pesquisas.