Foto: Divulgação Ascom

Nesta primeira semana de dezembro, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis-SC sediou o IX Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia: “Avanços para a identidade cultural, conservação e uso da biodiversidade”, um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia com apoio desta instituição de ensino.

O evento teve como objetivo de proporcionar debates e troca de experiências entre pesquisadores e estudantes da área, enfatizando a articulação entre os conhecimentos das populações locais e aqueles produzidos em instituições formais de ensino e pesquisa.

As reuniões científicas aconteceram no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e reuniu populares, estudantes e profissionais de diversos lugares do país e da América Latina para uma programação diversificada. Além de palestras, minicursos, oficina, apresentações de trabalhos científicos e encontros com povos tradicionais, o evento promoveu atividades culturais que incluiu apresentações musicais como Associação Arreda Boi, Grupo Cantadores de Engenho, Grupo Giracoro, Etnosarau e outros.

Segundo a Coordenadora de Educação Ambiental do Tartarugas do Delta, Francinalda Rocha, o conhecimento e aprofundamento de metodologias que envolvem a percepção humana são de grande importância, assim como a troca de experiências entre os pesquisadores, pois podem colaborar em trabalhos de conservação ambiental, uma vez que auxiliam no desenvolvimento de estratégias para garantir a preservação da natureza.

Durante o evento, o projeto Tartarugas do Delta patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, apresentou o trabalho intitulado “Etnobiologia de tartarugas marinhas com o uso de mapas mentais por discentes do Ensino Fundamental na APA Delta do Parnaíba”, referente às ações de 2012.

“Mapas mentais são desenhos, esquemas ou imagens que atuam como um prolongamento da percepção humana sobre algo. Nesse caso, o objetivo era investigar por meio de desenhos o conhecimento dos estudantes sobre como a tartaruga marinha vive na região. Os resultados mostraram que os alunos possuem conhecimento sobre a biologia e ecologia destes animais. Entretanto, é importante reforçar estas informações, pois este público pode tornar-se multiplicador, contribuindo significativamente para a preservação destas espécies”, disse a Coordenadora de Monitoramento do Tartarugas do Delta, Kesley Paiva.

Fonte: Ascom