A terceira edição do Ranking Universitário Folha (RUF), divulgada esta semana, mostra a avaliação de qualidade de instituições de ensino superior de todo o País. Foram avaliados indicadores como ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. Para tanto, foram ouvidos 611 professores universitários que avaliam cursos para o Ministério da Educação e 1.970 responsáveis por recursos humanos.
Para o RUF, foram avaliadas 192 universidades. As duas instituições de ensino superior público, Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Universidade Estadual do Piauí (UESPI), ficaram em posições bem distintas. Enquanto a UFPI ficou em 45º lugar no ranking geral e em 47º no indicador Ensino, a UESPI ficou com na posição 147º na avaliação geral e 145º no indicador Ensino. A Universidade de São Paulo (USP) lidera a lista dentre as instituições públicas com a maior nota.
Para o reitor da UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes, (foto ao lado) o resultado é muito positivo, mas que ainda há muito a ser melhorado na instituição. “Nós demos uma subida significativa no ranking, subimos da posição 69ª para a 45ª, mas ainda não estamos satisfeitos e precisamos melhorar ainda mais, para que possamos estar entre as primeiras universidades do Nordeste”, disse.
O reitor acrescenta também que os dados dos indicadores avaliados no ranking serão analisados para que se possa ter a real situação de cada item e onde deve ser melhorado. “Nós tivemos um avanço significativo em relação à inovação, inclusive saiu na Folha de São Paulo, mas precisamos crescer ainda mais na internacionalização e atuar nas outras frentes também. Precisamos, no próximo ano, melhorar a posição neste ranking. E já crescemos muito porque estes dados são de 2013, com certeza, em 2014, nós já melhoramos. Esperamos que no ranking do próximo ano, relativo a 2014, nós estejamos numa melhor posição”, frisa.
O estudante do curso de Artes Visuais da UFPI, John Robert Santos Júnior, de 25 anos, acredita que essa boa posição da universidade se deve ao incentivos que a instituição têm dado aos alunos. “Dos dois últimos anos para cá, a gente percebe que está tendo muito incentivo e que os alunos que entram estão realmente a par do que está acontecendo e vão atrás. Há pesquisa, incentivo de bolsas para alunos mais carentes e os professores estão cobrando mais”, fala.
Fonte: Jornal O Dia